O Brasil já é o terceiro lugar no mundo em trabalhadores autônomos. Em 2019, já possuíamos cerca de um terço da nossa força de trabalho ocupada em atividades autônomas, ou seja, sem vínculo empregatício fixo.
Em 2020, esse número aumentou ainda mais. Mas não foi por um motivo legal não: na verdade, está associado com a alta no desemprego gerada pela crise do covid-19.
Apesar desse cenário, nem sempre a escolha pelo freela tem um motivo ruim. Muito pelo contrário! Essa escolha é um passo muito mais complexo, que também pode ser dado por iniciativa própria do profissional.
Nesse post, vamos trazer alguns dados atuais sobre esse mercado e suas maiores expectativas para os próximos anos no Brasil.
Dados do mercado de trabalho autônomo brasileiro
Autônomos
Em fins de 2019, a população economicamente ativa em modalidades de trabalho autônomo já somava mais de 24 milhões de profissionais, segundo o IBGE.
Esse número dá ao Brasil a medalha de bronze na modalidade trabalhadores autônomos. Os dois primeiros lugares são da Colômbia (cuja taxa chega à metade da população economicamente ativa) e da Grécia.
Desemprego
Em janeiro de 2020, a taxa de desocupação do Brasil atingiu 11,9% segundo o IBGE. Esse número representou a redução de mais de 5% em relação a janeiro de 2019, apontando que o mercado foi capaz de absorver mais mão-de-obra no período de um ano.
A expectativa era de melhora, mas veio a pandemia e fez aquele estrago.
Aumento dos profissionais atuando como freelancers na crise
A alta no desemprego estimulou que o pessoal buscasse projetos temporários. Ou seja, quem não podia ficar parado, foi atuar como freela.
Junto à alta no desemprego, o número de contratações na modalidade freelancer cresceu de 18% a 40% nas maiores plataformas de contratação temporária no país.
Tendências do mercado de freelancers no Brasil para os próximos anos
Os freelancers entrarão nessa carreira mais por opção do que que por necessidade
Com a flexibilização das leis trabalhistas, a crise e a maior facilidade em conseguir estabilidade profissional como freelancer, profissionais tenderão cada vez mais seguir essa carreira por opção no futuro.
Tirar um MEI hoje em dia é moleza. E se você não quer ficar pagando DAS todo mês, pode contribuir individualmente ao INSS e escolher em qual faixa salarial quer pagar o imposto.
Essas opções, conforme vão ficando mais conhecidas, servirão como estímulos à formalização no futuro próximo.
Os freelancers estarão buscando mais independência, propósito e renda extra
No Brasil, os principais motivos para seguir carreira freelancer é renda extra e desocupação. Mas conforme o pessoal tem o gostinho de ser seu próprio chefe, vão aprender que essa vida é boa demais.
Ao longo do tempo, a carreira de freela vai ser reconhecida como um estilo de vida atraente e repleto de vantagens.
Uma dessas vantagens é a adoção de um propósito próprio e de mais independência, já que os profissionais não estarão ligados a nenhuma empresa.
O trabalho como freelancer gerará mais renda do que empregos fixos
Esse fato não é tão novidade. Um dos maiores estímulos para profissionais se lançarem na carreira de freelancer é o aumento de renda.
Os freelas mais rodados têm bastante controle sobre rendimentos no final do mês e sabem caçar clientes. Com o tempo, aprendem a negociar e a valorizar seu trabalho, tendo mais perspectivas de aumentar sua renda.
O trabalho freelancer será mais formalizado
Em 2017, apenas 8% dos profissionais freelancer no Brasil possuíam um plano formal de aposentadoria. A grande maioria contava apenas com um plano B, segundo a pesquisa. Com a facilitação da legalização de trabalhos autônomos, esse número tende a crescer no futuro.
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